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Competência psicológica como diferencial nas competições esportivas

Atletas e Equipes de alto rendimento vivem de resultados, do placar desejado e favorável.

 

Por esse motivo tão especial, é preciso entender que o placar reflete, apenas, o conjunto de fatores que interage ativamente durante as competições esportivas e, especialmente, aprender a controlar o que pode ser controlado como, por exemplo, as quatro competências que levam atletas e equipes ao alto desempenho esportivo:

– Técnica (fundamentos como drible, passe, cabeceio, finalizações – no futebol)
– Tática (esquemas estratégicos como 4-4-2 ou 3-5-2)
– Física (força, potência, velocidade e flexibilidade)
– Psicológica (dinâmica que existe no PSAI = pensar-sentir-agir-interagir)

A Competência Psicológica é destacada por ser considerada o diferencial competitivo de atletas e equipes na busca incessante por resultados, dentro e fora das arenas esportivas, especialmente nos momentos em que a importância da partida encontra a incerteza do resultado, a hora da verdade das decisões.

Um dos mais conhecidos momentos de descontrole emocional no esporte, foi protagonizado pelo atleta Zidane.

zidane

A cabeçada que o jogador de futebol Francês Zidane deu no adversário italiano Marco Materazzi foi assistida em tempo real por aproximadamente 2 bilhões de pessoas, na Copa da Alemanha em 2006, e ficou para a história. Apesar da brilhante trajetória profissional, Zidane encerrou sua carreira no Mundial alemão com uma marca de indisciplina irreparável. Zidane viveu seu momento de “Sequestro Neural”, reagindo à provocação do adversário com agressividade física. O resultado? Muito além do placar – o atleta foi expulso, sua equipe perdeu a competição e isso marcará para sempre a história dele e de todos os envolvidos naquela competição. O mais lamentável é que esse comportamento poderia ser evitado e a história poderia ser diferente. Então como usar a raiva para fazer gol?

O QUE É COMPETÊNCIA PSICOLÓGICA?

Competência Psicológica refere-se à capacidade de agir de forma eficaz, inteligente e estratégica, frente aos desafios e adversidades da vida. Para ser competente é preciso desenvolver um conjunto de habilidades – cognitivas (mentais e emocionais) e motoras. Competência, portanto, refere-se ao conjunto articulado e dinâmico de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) para conseguir:

– Enfrentar desafios – pessoais, interpessoais e profissionais;
– Resolver problemas – ao invés de ficar rodando em círculos;
– Ter atitude mental positiva – especialmente diante dos revezes;
– Agir de forma criativa – e não emocionalmente reativa.

COMO DESENVOLVER A COMPETÊNCIA PSICOLÓGICA?

Uma das metodologias utilizadas no desenvolvimento da Competência Psicológica é o Método Coaching, que visa ampliar a capacidade de produzir resultados. Ou seja, desenvolver o autodomínio, definitivo para quem quer virar o jogo nos esportes, negócios e na vida.

Segundo Peter Senge, diretor do Centro de Aprendizado da Sloan School of Management o MIT (Massachusetts Institute of Technology): “a vida pode ser uma viagem criativa, viver de um ponto de vista criativo, em contraposição a um reativo”. Para ele “através do desenvolvimento do autodomínio, aprendemos a entender e aprofundar continuamente nosso propósito na vida e a concentrar energia em maneiras mais estratégicas e produtivas de agir e interagir, como um artista no trabalho de criação”.

Numa escalada crescente, onde se parte de um determinado degrau, o processo de Coaching contribui para que o atleta e equipe definam novos “planos de voo” e se preparem para a viagem que os levará a novas conquistas e realizações. Portanto, como um exercício de resumir esse processo, temos:

1) Decida aonde quer chegar e que tipo de atleta quer se tornar – Michael Jordan revelou no livro Nunca deixe de Tentar: “decidi e me comprometi ser o melhor atleta que conseguisse”;

2) Avalie onde está – os recursos e competências que dispõe e o que pode levar na bagagem para ser aproveitado rumo ao que deseja alcançar;

3) Estabeleça um plano de ação – uma ponte de ligação entre onde está e o que necessita desenvolver (recursos e competências) para chegar ao destino almejado;

4) Parta para a ação, que representa a essência do movimento de mudança, para atingir os resultados estabelecidos. Nessa etapa é preciso aprender a dinâmica do PSAI: Pensar, Sentir, Agir e Interagir. Para tanto, conhecer melhor esse “aplicativo” do cérebro, poderá fazer toda a diferença do mundo porque somos nós que precisamos comandar nossos pensamentos e assumir nossos estados emocionais;

5) Prepare-se para as adversidades ao longo do caminho, porque elas vão se apresentar e você deverá lembrar-se de utilizar a técnica de solução de problemas – diante do problema defina:
A) Meta
B) Identifique alternativas
C) Analise vantagens e desvantagens
D) Decida a melhor alternativa a ser implementada
E) Faça acontecer – a parte que lhe cabe de seu destino

marta

6) Aprenda a dominar as emoções básicas, a MARTA que habita em nossos corações:
Medo/Ansiedade, Alegria, Raiva, Tristeza e Amor. Ou aprendemos a dominar nossos estados emocionais ou, vulneráveis, podemos ser dominado por eles, nos colocando na condição reativa e não, criativa.
Michael Jordan nos ensina que: “o medo é uma ilusão, ele aparece quando pensamos nas consequências de errar ou imaginamos resultados negativos. A técnica é focar no que tem que fazer para conseguir o que se quer”.

7) Se existe uma característica comum aos campeões, essa habilidade é a capacidade de manter o foco, de trabalhar duro na busca do objetivo estabelecido, sabendo como enfrentar os desafios e
levantando-se a cada queda do caminho, porque não importa quantas vezes a gente cai, importa, sim, quantas vezes a gente é capaz de levantar;

8) Avalie os resultados alcançados;

9) Aprenda com os erros e acertos;

10) Procure melhorar sempre, estabelecendo, assim, o ciclo da excelência.

COMO OS ATLETAS SE SENTEM QUANDO ATINGEM O MÁXIMO DESEMPENHO?

O crescimento pessoal e interpessoal é resultado do desenvolvimento do autodomino, portanto, quando atletas atingem seu melhor desempenho se sentem:

– Energizados (otimistas e competitivos)
– Ansiedade produtiva (desafio positivo)
– Relaxados e soltos (baixa tensão muscular)
– Calmos, tranquilos e pacientes (quietude interna)
– Se divertem e têm prazer ao jogar (jogam com alegria)
– Jogam o seu melhor (aproveitam o momento)
– Mentalmente concentrados (resistem as distrações)
– Com autoconfiança (sensação de ‘ser capaz’)
– Controle sobre si mesmo (considerado o maior desafio)

O perfil do atleta realizador, então, pode ser resumido:

– Objetivos desafiadores e reais
– Concentrado e Motivado para o rendimento
– Autoconfiante e com Autocontrole Emocional
– Disciplinado
– Lida bem com imprevistos
– Resistência psíquica (as pressões)
– Alto grau de competitividade

Muitos programas de preparação de atletas e equipes esportivas tentam corrigir as deficiências de desempenho simplesmente aumentando as horas dedicadas ao trabalho técnico, tático ou físico, mesmo que, com frequência, o problema não esteja na falta dessas habilidades, e sim, na falta do condicionamento psicológico. Aumentar o trabalho repetitivo nos fundamentos esportivos não ajudará a superar a pressão, aumentar a concentração, confiança, motivação ou o domínio dos impulsos da agressividade e, até mesmo, não contribuirá nos momentos de recuperação de lesões. Os componentes psicológicos transcendem a esses aspectos. Em qualquer esporte, o êxito ou fracasso de um atleta e equipe é resultado do complexo conjunto de variáveis que integram o momento de uma competição. Portanto, a Competência Psicológica é uma das variáveis que devem ser controladas e pode ser considerada o diferencial competitivo, especialmente nos momentos decisivos, a hora da verdade nas arenas esportivas.

O papel da mente nas lesões do esporte

De três a cinco milhões de adultos e crianças se lesionem a cada ano nos ambientes esportivos, de exercício e em passeios recreativos. O curioso é que pessoas com altos níveis de estresse de vida têm mais lesões relacionadas ao esporte e ao exercício. Portanto, esse é um tema que pode interessar não apenas atletas de alto rendimento, mas a população em geral.

 

Fatores físicos como desequilíbrios musculares, colisões, treinamento excessivo e fadiga física são as principais causas de lesões nos exercícios físicos. Ou seja, são as causas primárias de lesões esportivas. Mas os Fatores Psicológicos podem desempenhar seu papel e contribuir para elas em função das características de personalidade – que estão entre os primeiros fatores psicológicos associados a lesões esportivas e que se referem ao:

– Autoconceito (autoestima e autoconfiança)
– Introversão e extroversão
– Inflexibilidade de personalidade

Níveis de estresse também podem ser fontes de lesões, como mudança de vida importante, perda de ente querido, mudança para uma cidade diferente, casamento ou mudança na situação financeira. Além disso, estressores menores e aborrecimentos cotidianos, como dirigir nas grandes cidades, também podem contribuir para elevar o nervosismo e preocupação.

No ambiente esportivo profissional, onde a competição e as exigências são enormes, as evidências sugerem que atletas com altos níveis de estresse tendem a sofrer mais lesões.

As reações psicológicas às lesões esportivas são consideradas respostas emocionais ou reações que os atletas costumam ter, que podem chegar a uma forma semelhante às pessoas que enfrentam experiências de morte. Ou seja, atletas frequentemente reagem passando por um processo de cinco estágios:

1. Negação
2. Raiva
3. Negociação
4. Depressão
5. Aceitação e Reorganização

Os atletas não necessariamente seguem um padrão ou ordem predeterminada em relação a esses cinco estágios. Portanto, pode-se esperar que atletas lesionados exibam três categorias de respostas em geral:

1. Pensamentos sobre a lesão – sobre a dor, consciência da extensão da lesão, perguntas de como aconteceu e a tomada de consciência sobre as consequências.
2. Revolução emocional e comportamento reativo – momento em que o atleta pode se tornar agitado, experimentar emoções oscilantes, sentir-se esgotado, isolar-se, sentir medo, incerteza, descrença, negação ou autocomiseração.
3. Perspectiva positiva e controle – quando aceita a lesão, lida com ela demonstrando atitude positiva, de otimismo e inicia esforços para recuperação.

Uma pessoa pode passar por esse processo em um ou dois dias e outras podem levar semanas ou meses.

Outras reações psicológicas à lesão:

1. Perda de identidade – uma parte de si mesmo se perde, afetando o que ele pensa dele mesmo ou autoconceito.
2. Medo e ansiedade – sobre a recuperação, novas lesões, a substituição permanente na equipe.
3. Falta de confiança – o que diminui a motivação.
4. Diminuição de desempenho – devido à baixa de confiança e ao tempo de treino perdido, podem sofrer declínio de desempenho e, com isso, muitos atletas têm dificuldade em diminuir suas expectativas após uma lesão e podem esperar voltar ao nível de desempenho do período anterior à lesão.

A depressão é uma das indicações de má adaptação à lesão, porque o atleta demonstra a sensação de que não pode fazer nada para mudar esse quadro, e se coloca na condição de vítima. Esse estado mental/emocional é desfavorável porque impacta na perspectiva negativa de futuro, o que compromete ainda mais sua capacidade de enfrentar o problema, procurar alternativas para a solução e impacta também fortemente em sua atitude mental. O trabalho com pessoas com depressão é feito especialmente identificando e desafiando crenças e convicções que o colocam nesse estado mental/emocional, portanto, é de extrema importância uma orientação psicológica para evitar as emoções negativas típicas, tais como: descrença, frustração, vulnerabilidade (ansiedade) e, claro, a depressão.

Outros sinais de má adaptação às lesões e que merecem atenção são:

– Sentimento de raiva e confusão
– Obsessão por quando poderá voltar ao esporte
– Negação – a lesão não é grande coisa
– Retornar muito cedo e se lecionar de novo
– Orgulho exagerado das etapas de realização
– Insistência em queixas físicas menores
– Culpa por desapontar equipe e familiares
– Afastamento de pessoas significativas
– Mudanças repentinas no humor
– Pensar que a recuperação não vai acontecer (quando existe essa possibilidade)

Atletas com recuperação rápida demonstram que utilizam mais estratégias de estabelecimento de metas, diálogos internos (com eles mesmos) mais positivos à partir de incentivos e, em menor grau, visualização da cura e recuperação. Isso sugere que fatores psicológicos (PSAI – Pensar, Sentir, Agir e Interagir), desempenham um papel importante na recuperação de lesões e explica porque atletas que lidam melhor com suas lesões se diferenciam de outros menos bem-sucedidos. Essa diferença se dá em função dos seguintes aspectos:

– Cumprem melhor os programas de reabilitação e tratamento;
– Demonstram atitude mais positiva em relação à situação de lesão e a vida em geral;
– São movidos por metas e objetivos e, com isso, são mais dedicados e determinados.

Em geral, a indicação do trabalho psicológico corresponde a um programa interdisciplinar e deve estar previsto durante todo o processo de recuperação, nos mais variados casos. Esse procedimento contribuirá em muito para a prevenção e recuperação das frustrações (que é uma emoção característica de quem não esta conseguindo atingir suas expectativas e que se manifesta sob forma de revolta – raiva ou, decepção – tristeza/depressão).

Posso citar um caso prático que vivenciei em 2001, quando fui contratada pelo Clube Atlético-MG, sob o comando do Técnico Levir Culpi.

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Ao avaliar psicologicamente a equipe durante a pré-temporada, conheci um atleta que tinha se submetido a uma cirurgia e estava no processo de recuperação. Naquela oportunidade, as dificuldades financeiras com a família e as dúvidas sobre sua total recuperação e a volta aos gramados o colocava num estado de vulnerabilidade emocional – ora esperançoso, ora com os medos típicos da incerteza.

Com o método Coaching (processo de mudança), traçamos um plano de trabalho baseado em Objetivos, Estratégias e Ações – passo a passo. O interessante é que nessa oportunidade o atleta já projetava uma carreira internacional e a meta também de chegar à Seleção Brasileira.

Ele conseguiu visualizar essa possibilidade com tanta convicção que conversando com a comissão técnica comentei que ele apresentava indicadores psicológicos de um atleta realizador (perfil vencedor).

Justifico essa projeção porque identifiquei nele alguns dos ingredientes que demonstram um atleta com recursos psicológicos diferenciados, com AUTODOMÍNIO – capacidade de produzir resultados (enfrentar desafios, resolver problemas, atitude mental positiva e a postura criativa que difere da postura de vitima).

O resultado, todos nós conhecemos. Esse atleta é o Gilberto Silva e por anos foi um vencedor na Seleção Brasileira.

Em resumo, além da definição de um projeto: Objetivo, Estratégia e Ações, as habilidades psicológicas mais importantes para se aprender no processo de reabilitação são:

– Estabelecimento de metas (tarefas especificas que o tirem da condição atual, rumo a desejada)
– Diálogo interno positivo (convicçõesdecapacidade de realização)
– Visualização do futuro e imagens fortalecedoras.
– Treinamento das emoções básicas – MARTA (medo, alegria, raiva, tristeza, amor).
– Aprendizado sobre a concentração e controle emocional, que requer habilidades de foco no que se quer, e não no problema, técnicas de relaxamento, técnicas de solução de problemas (porque as adversidades vão continuar se apresentando) e aprender a utilizar os “aplicativos” (pensamento, intuição, memoria, percepção, imaginação) que dispomos nessa máquina maravilhosa chamada cérebro, para que possamos jogar a favor e não contra nós mesmos.

Como afirma Timothy Gallwey, ex tenista e atual Coach de Tênis:

“O adversário que mais interfere no rendimento independente da área de atuação é o adversário interior, estado interno cujo oponente se encontra na forma de pensar e não no adversário externo. É ele quem produz distrações através de diálogos internos e julgamentos, capazes de provocar desconcentração, desmotivação e descontrole emocional até mesmo nos grandes jogadores”.

Coaching realmente funcionar

O melhor conselho que recebi? Ter um Coach!

O Presidente da Google, Eric Schmidt, quando entrevistado por Adam Lashinsky, jornalista da Revista Fortune em 2009, sobre o melhor conselho que recebera na vida, comentou:

“Costumo receber tantos conselhos que não sei por onde começar. Um que me vem à mente é ter um Coach.
John Doerr, em 2002, disse: Meu conselho para você é ter um coach.
E eu disse: Bem, não preciso de um Coach, sou um CEO estabilizado, para que precisaria de um Coach, tem algo errado?
Doer disse: Não, não. Você precisa de um Coach, todo mundo precisa de um Coach.
Então, Bill Campbell se tornou meu Coach e serviu muito bem ao Google. Todo atleta famoso, todo artista famoso, precisa de um Coach, alguém para observar o que está fazendo e questionar: É isso mesmo que você quis dizer?, Você fez isso mesmo?, dar a eles uma perspectiva. Uma das coisas em que as pessoas nunca são boas é olhar para elas como os outros as enxergam. Um Coach realmente ajuda!”

 

Bill Campbell, o Coach de Erick Schmidt.

Campbell, considerado um dos mais reconhecidos Coaches empresariais, por atuar com empresas do Vale do Silício, na Califórnia/EUA, revela: “quando me perguntam porque entrei no setor de alta tecnologia, respondo que foi por causa de meu desempenho como Coach de futebol americano”.

Campbell é membro do Conselho na Apple, Intuit e Google. Para o investidor Jonh Door, que indicou Campbell a Erick Schmidt: “Campbell é o melhor orientador de presidentes, equipes e talentos que já conheci”. O próprio Schmidt define Campbell como “inestimável” e revela que “a estratégia básica consiste em convidá-lo para participar de tudo”.

Entrevistado por consultores da McKinsey, e publicado na Revista HSM Management (2008), Campbell discute o papel da inovação e o desafio de construir uma cultura corporativa inovadora, destacando:

1. Aprecio presidentes comprometidos em garantir durabilidade e valor de permanência;

2.  Me interesso por organizações que se preocupam com os valores operacionais, a durabilidade, não pelas que querem entrar, lucrar e sair rapidamente;

3.  Meu desejo é ajudar as potenciais empresas duradouras a atingir seus objetivos. Quando conversei com Larry Page, um dos fundadores da Google, ele me disse que queria criar uma empresa de 100 bilhões (lucro), algo grandioso, que começou com uma vantagem tecnológica e fé de que conseguiriam;

4.  Sou um profissional voltado para produtos e acredito que a propriedade intelectual constitui um diferencial imenso;

5.  Se você não tiver um endereço de IP (Protocolo de Internet) valioso ou algum modo de prestar um serviço melhor que os outros, algo capaz de mudar a maneira como as pessoas encaram o que está sendo oferecido, provavelmente sua empresa não terá um futuro estrondoso.

6.  A inovação pode acontecer de várias formas, como por exemplo, a descoberta de Steve Jobs de como aplicar determinadas tecnologias em produtos que os clientes desejam, oferecendo uma experiência perfeita do começo ao fim. Outro aspecto a considerar é valorizar os caras “meio malucos” tanto quanto os engenheiros com programas de bolsas de estudos, prêmios, bônus e férias adicionais para as empreitadas heroicas.

7.  Não sou inovador, apenas apoio a inovação e o que faço é me certificar de que as pessoas certas estão envolvidas num projeto e que o pessoal meio maluco tem espaço para participar.

8.  Não acredito que tenham muitos presidentes como Eric Schmidt, mas ele sabe delegar poder aos engenheiros. Posso garantir que engenheiros com liberdade de ação constituem o elemento mais importante de uma empresa.

9.  Para criar uma cultura de inovação é preciso contar com um bom líder – alguém que vá ao mercado recrutar os melhores profissionais de gestão, que não precisam ser as pessoas mais inovadoras, mas é crucial que saibam estimular a inovação. Lideres que contratem gente com o DNA requerido e que tome cuidado para não subordinar os engenheiros aos profissionais de Marketing. O crescimento é o objetivo, mas ele só ocorre por meio da inovação, a qual depende de bons engenheiros, não de bons profissionais de marketing.

10.  Também é necessária uma gestão forte e capacitada. Insisto na contratação e desenvolvimento de pessoas, além da inovação e melhores práticas de mercado.

Recomendações de Campbell:

– Atenção ao desenvolvimento de produtos da empresa.
– Cuidado com o funcionamento da estrutura de marketing da empresa.
– Cuidado para que os engenheiros recebam as informações de que precisam.
– Entender os tipos de feedbacks de clientes, para assim se criem ótimos produtos.
– Entender de onde tirar ideias novas

Em resumo, organizações podem ser treinadas para inovar, segundo os ensinamentos de Bill Campbell, considerado o Coach da Inovação de nove entre dez executivos sêniores de empresas de alta tecnologia do Vale dos Silício.

Crenças fortalecedoras: O combustível para nossas realizações

Imagine que você tem uma meta muito bem definida, com todos os pormenores estabelecidos. Você sabe o que quer, porque quer, quanto quer, quando quer, como quer. Você é um expert nesta meta. E mais: você tem uma estratégia incrível planejada. Sabe quais ações estratégicas executar.

Você sabe de onde está saindo e onde quer chegar. Agora, entre esses dois pontos, existe um caminho, que muitas vezes pode ser longo e cheio de obstáculos, altos e baixos, turbulências. Por mais que tenhamos um objetivo definido e um ótimo plano, é durante o percurso que precisamos nos manter firmes para chegar ao ponto desejado.

Saber o que quer é muito importante para chegar onde quer. Mas, tão importante quanto isso, é ter a força mental para se manter nos trilhos durante o percurso. Nessa hora, suas maiores aliadas são as crenças fortalecedoras.

 

Crenças são pensamentos que regem a nossa vida. São convicções que ajudam nossa corrente sanguínea a bombear o sangue para nossas pernas, para que nós possamos dar os passos necessários rumo aos nossos sonhos. Não é por acaso que, diante de uma crença fortalecedora, sentimos uma palpitação no coração, afinal de contas, não é este o órgão responsável por bombear nosso sangue?

Pense em tudo o que já conquistou e como, no caminho para estas conquistas, você usou crenças fortalecedoras. 100% de nossas conquistas contaram com a ajuda desse estimulante mental em algum momento, seja consciente ou inconscientemente.

Mantenha-se concentrado, pense positivamente e, principalmente, acredite. Acreditar é mais do que pensar positivo, é ter certezas. Certeza do sucesso, certeza da conquista, da vitória. Como diz o renomado head hunter Robert Wong, em seu livro O Sucesso Está no Equilíbrio:

“Quando você tem certeza, emite energia positiva que se traduz em ondas harmônicas. O universo acolhe essas ondas e conspira a seu favor.”

Esta, por sí só, já é uma bela crença, não é mesmo?

Abaixo temos alguns exemplos de pessoas de sucesso e suas crenças fortalecedoras. Aproveite algumas delas para você. Não tem nada de errado em adotar as crenças que deram certo para os outros. Se elas deram certo para eles, podem dar certo para você também. Exercite suas crenças fortalecedoras e boas conquistas!

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